
No início de 2024, um abaixo-assinado circulou nas redes sociais pedindo ao governo do ex-presidente Lula que retirasse o apoio à ação contra Israel por genocídio em Gaza. O documento, que contava com o nome da atriz brasileira Bruna Lombardi, causou polêmica e trouxe à tona o debate sobre o posicionamento do Brasil em relação ao conflito no Oriente Médio.
O abaixo-assinado alegava que a ação do governo brasileiro em apoiar a condenação de Israel por genocídio em Gaza era injusta e não representava a opinião de todos os brasileiros. Além do nome de Bruna Lombardi, outras personalidades do mundo artístico e político também estavam listadas como signatárias do documento.
Após a circulação do abaixo-assinado, Bruna Lombardi negou publicamente que tenha apoiado o manifesto e afirmou que seu nome teria sido incluído sem o seu consentimento. A atriz destacou que não era especialista em questões geopolíticas e que não havia se posicionado sobre o tema. Ela ainda reforçou que sempre defendeu a paz e a justiça em qualquer conflito, mas que não havia assinado o documento.
Diante da polêmica, o governo brasileiro se pronunciou oficialmente, reafirmando o compromisso com a defesa dos direitos humanos e a busca por soluções pacíficas para os conflitos internacionais. O Ministério das Relações Exteriores destacou que o posicionamento do Brasil em relação ao conflito em Gaza estava alinhado com a busca por uma paz duradoura na região.
O episódio levantou questões sobre a forma como movimentos sociais e abaixo-assinados são organizados e divulgados nas redes sociais, bem como a responsabilidade na divulgação de informações. Além disso, a polêmica evidenciou a importância do debate público e da participação ativa da sociedade na discussão de temas relevantes.
Em meio ao embate político e às divergências de opiniões, a questão do conflito em Gaza e o posicionamento do Brasil em relação a esses eventos permanecem como temas sensíveis e que suscitam debates acalorados em diversos setores da sociedade brasileira.