Polícia Federal deflagra nova fase da Operação Lesa Pátria para investigar responsáveis por atos antidemocráticos.
Um dos alvos da investigação é o deputado federal Carlos Jordy (PL-RJ), que confirmou a presença dos policiais em sua residência e classificou a ação como “medida autoritária e sem fundamento” em um vídeo compartilhado nas redes sociais. Jordy alega que os policiais estavam em busca de armas, celulares e tablets, e ainda afirmou que o mandado de busca e apreensão determinado pelo ministro Alexandre de Moraes é a “verdadeira constatação de que estamos vivendo em uma ditadura”.
Segundo o parlamentar, em nenhum momento ele incitou ou afirmou que os atos ocorridos em janeiro eram corretos, e ainda declarou que nunca apoiou qualquer tipo de manifestação contra o governo eleito. Ele considera a ação da PF como uma tentativa de perseguir, intimidar e criar uma narrativa às vésperas das eleições municipais.
A Polícia Federal informou que os fatos investigados constituem, em tese, crimes de abolição violenta do Estado democrático de direito, golpe de Estado, associação criminosa e incitação ao crime. A operação visa identificar os mentores intelectuais por trás desses atos antidemocráticos, com base nas ordens expedidas pelo STF.
A Operação Lesa Pátria marca mais um capítulo na investigação sobre a tentativa de golpe de Estado no Brasil, e segue sob sigilo, com a PF empenhada em identificar e responsabilizar os envolvidos na articulação e execução desses atos.
