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Intelectuais e artistas assinam manifesto do Strike Germany em meio a polêmica sobre postura pró-Israel do governo alemão

O manifesto do Strike Germany assinado por intelectuais como os vencedores do Prêmio Turner, Lawrence Abu Hamdan, Charlotte Prodger, Tai Shani, a atriz India Moore e a acadêmica Christina Sharpe tem gerado controvérsias na Alemanha. A postura pró-Israel do governo alemão tem sido um dos pontos mais discutidos, especialmente após a recente escalada do conflito no Oriente Médio.

Aliança com Israel

O governo de Berlim tem sido um dos aliados mais importantes de Israel. No dia 12 de janeiro, o governo alemão rejeitou a acusação de genocídio contra Israel na Corte Internacional de Justiça (CIJ), descrevendo-a como uma “instrumentalização política” da convenção da ONU sobre genocídio. Esta posição polêmica provocou reações no setor cultural alemão, culminando na petição Strike Germany, que reuniu mais de 1.000 signatários.

Figuras proeminentes do governo, como o Chanceler Olaf Scholz e o Vice-Chanceler Robert Habeck, defenderam a postura do país. Scholz destacou que a segurança de Israel é essencial para a República Federal e equiparou o antissemitismo à crítica a Israel. Além disso, afirmou que as Forças de Defesa de Israel (IDF) respeitam o direito internacional e são guiadas por princípios humanitários.

Porém, a Ministra dos Negócios Estrangeiros Annalena Baerbock enfrentou críticas ao justificar a abstenção da Alemanha em uma votação sobre o cessar-fogo proposto pela ONU, alegando uma “falta de equilíbrio” na resolução. Sua decisão foi questionada por não votar diretamente contra o fim da guerra em Gaza.

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