Entenda o caso
Para a polícia, os irmãos planejaram e mataram o homem por vingança. Momentos antes da morte, Tarcísio Gomes da Silva, 32, teria espancado o avô dos jovens, Valdeci Ferreira – que morreu no mesmo dia do crime. A defesa confirma que os jovens ficaram abalados com as agressões, mas nega que eles tenham matado o homem.
Tarcísio levou 11 tiros na noite de 19 de maio na estrada do M’Boi Mirim, zona sul de São Paulo. Ao UOL, o advogado de defesa dos irmãos negou que eles tenham participado do homicídio e diz haver uma falha processual no inquérito.
Irmão da vítima disse ao UOL que Tarcísio “dava trabalho” aos familiares. Segundo ele, o irmão usava drogas e já havia cometido crimes como furto e tentativa de homicídio. Conforme o irmão, que prefere não ser identificado, Tarcísio acumulava desavenças. A reportagem apurou que Tarcísio respondeu na Justiça por crimes em Pernambuco e em São Paulo. O homem chegou a ficar preso por cerca de dois anos.
Polícia se baseou em imagens para apontar a dinâmica do crime. Ao apontar para os irmãos como os responsáveis pelo crime, a investigação, que o UOL obteve, colheu imagens que mostram Deric e Nino reunidos com amigos para, supostamente, planejar a morte de Tarcísio. A defesa questiona como as imagens foram colhidas.
As imagens mostram os irmãos reunidos com outros três amigos em um restaurante cerca de uma hora antes do crime. Para a polícia, por estarem reunidos encapuzados, os homens estavam planejando o crime.
Nesta semana, o caso dos irmãos acusados de assassinar Tarcísio Gomes da Silva chocou a opinião pública. Segundo a polícia, os jovens teriam planejado e executado o crime como forma de vingança, após o homem ter agredido o avô dos acusados. No entanto, a defesa dos irmãos argumenta que os jovens não tiveram envolvimento no homicídio, alegando falhas processuais no inquérito.
Tarcísio foi alvejado com 11 tiros na estrada do M’Boi Mirim, na zona sul de São Paulo, em uma noite fatídica em maio. O advogado dos acusados ressaltou ao UOL que seus clientes não participaram do assassinato e levantou questionamentos sobre a maneira como as investigações foram conduzidas.
O irmão da vítima, por sua vez, declarou ao veículo de mídia que Tarcísio era uma pessoa problemática, envolvida em crimes anteriores e com histórico de uso de drogas. O homem acumulava desavenças e já havia enfrentado processos judiciais em Pernambuco e São Paulo, chegando a passar dois anos na prisão.
A polícia se baseou em imagens que mostram os irmãos reunidos com amigos em um restaurante antes do crime, sustentando a teoria de que o assassinato foi premeditado. A defesa contesta a forma como essas imagens foram obtidas e questiona a conclusão das autoridades sobre a participação dos acusados no homicídio.
O desenrolar desse caso complexo continua a intrigar a sociedade, com as narrativas divergentes das partes envolvidas e a busca pela verdade sobre o trágico fim de Tarcísio Gomes da Silva. As investigações prosseguem, e a justiça terá o desafio de esclarecer os fatos e definir a responsabilidade no ocorrido.
