Ministério da Defesa lança Programa de Prevenção e Vigilância em Saúde Mental das Forças Armadas em nova portaria.

Embora não haja um estudo atual e específico sobre saúde mental nas Forças Armadas brasileiras, de acordo com o último relatório da Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 1 bilhão de pessoas no mundo viviam com algum transtorno mental em 2019.
O programa pretende desenvolver intervenções que contribuam para o aumento da informação e da percepção dos transtornos mentais e comportamentais em militares da ativa. Para isso, estão previstas ações educativas, capacitação das equipes que atuam no setor e padronização das atividades de prevenção e vigilância em saúde mental. O plano inclui análises dos tratamentos oferecidos e o intercâmbio de conhecimento sobre o tema com o Ministério da Saúde e outras iniciativas nacionais e internacionais.
A coordenação do plano será atribuída ao Departamento de Saúde e Assistência Social da Secretaria de Pessoal, Saúde, Desporto e Projetos Sociais. O órgão será assessorado pelo Comitê de Prevenção e Vigilância em Saúde Mental (Coprevisam), formado por representantes técnicos de departamentos do Ministério da Defesa, da Marinha, do Exército e da Aeronáutica.
Além de supervisionar e subsidiar as políticas públicas que formarão o programa, o comitê será responsável por monitorar e avaliar estudos e pesquisas relativos à prevenção e vigilância em saúde mental nas Forças Armadas. A iniciativa visa promover a saúde mental dos militares e garantir um acompanhamento mais efetivo e adequado dos casos de transtornos identificados. Este é um passo importante para o cuidado e bem-estar dos membros das Forças Armadas, garantindo que eles recebam o suporte necessário para lidar com possíveis questões de saúde mental. A criação de um banco de dados unificado também pode contribuir para uma compreensão mais abrangente da situação e facilitar a tomada de decisões no que diz respeito à saúde mental das forças armadas.