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Manifestantes defendem democracia e condenam plano de expulsão de imigrantes em Potsdam e Berlim



Manifestações em Potsdam e Berlim

Segundo a cadeia de televisão regional RBB, o ato em Potsdam contou com a participação de 10 mil pessoas, enquanto a polícia alegou que foram 2 mil manifestantes. Durante o evento, os participantes seguravam cartazes com mensagens como “Potsdam é colorida” e “Estamos unidos”.

A líder dos Verdes, Annalena Baerbock, destacou: “Estou aqui como um dos milhares de residentes de Potsdam que defendem a democracia e são contra o velho e o novo fascismo”. Ela também ressaltou a importância da união em prol da causa. Também presente no ato, o político Scholz também defendeu a democracia e a diversidade, utilizando um lenço com a inscrição “Potsdam mostra suas cores”.

Membros de partidos como Partido Social Democrata (SPD), União Democrata Cristã (CDU) e do partido A Esquerda estiveram presentes nas manifestações tanto em Potsdam quanto em Berlim. O movimento ambientalista Fridays for Future convocou protestos em Berlim, onde, segundo a polícia, compareceram “vários milhares de pessoas”. Enquanto o movimento afirma que foram 25 mil.

Plano de expulsão de imigrantes choca o país

Um grupo de jornalismo investigativo revelou que políticos do partido de ultradireita AFD participaram de uma reunião onde foram discutidos planos para expulsar milhões de estrangeiros do país. O evento contou com a participação de líderes e membros do partido ultradireitista, bem como membros da União Democrata Cristã (CDU). Há também relatos de que um dos líderes da extrema-direita européia, Martin Sellner, esteve presente no evento. O líder da AFD, Roland Hartwig, também marcou presença.

Tanto a AFD quanto um membro da CDU confirmaram a participação no evento, porém destacaram que estavam lá devido a outros assuntos e que não trariam as ideias debatidas na reunião para os partidos as quais representam.

Scholz condena o ato

O chanceler Scholz condenou severamente o plano de expulsão de imigrantes, reafirmando o compromisso com a proteção e inclusão de todos, independente de origem ou raça. O debate público demanda medidas contra o partido ultradireitista AFD, com metade da população alemã apoiando a ideia. No entanto, apenas a Corte Constitucional Federal da Alemanha pode banir um partido, o que ocorreu pela última vez em 1956. Atualmente, a AFD é o segundo partido mais popular nas pesquisas nacionais.


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