DestaqueUOL

Itamaraty busca medidas cautelares da corte internacional para cessar ataques de Israel, após falha no Conselho de Segurança da ONU.




A estratégia é a de conseguir que a corte emita medidas cautelares, exigindo que Israel pare com os ataques, enquanto o processo de julgamento continuaria a correr pelos trâmites legais. Isso pode ser anunciado nos próximos dias.

Durante semanas, o Itamaraty atuou nos bastidores para que uma resolução fosse considerada no Conselho de Segurança, justamente pedindo que uma trégua ou uma suspensão dos ataques pudesse ser determinado.

O fracasso, na visão do governo, revelou a debilidade das instituições internacionais e a necessidade de que uma reforma ocorra. Mesmo que haja uma mudança, nada disso irá resolver a situação imediata dos palestinos.

No governo, portanto, a percepção é de que o fracasso do Conselho de Segurança da ONU em impor um cessar-fogo ou a incapacidade da Assembleia Geral da ONU de fazer valer suas resoluções não poderiam simplesmente ser considerado como o ponto final do esforço pela paz.

Sem poder contar com a ONU, a esperança é de que os juízes em Haia sinalizem no sentido de pedir uma interrupção da ofensiva militar, antes de qualquer consideração se houve ou não genocídio.

A estratégia, porém, tem seus limites claros. Benjamin Netanyahu já deixou claro que a Corte não irá deter sua ofensiva em Gaza. Há dois anos, a mesma corte já exigiu que os russos se retirasse dos territórios ucranianos, também em medidas cautelares apresentadas semanas depois da invasão por parte do Kremlin.


O Brasil está se mobilizando nos bastidores diplomáticos para conseguir que a corte emita medidas cautelares exigindo que Israel pare com os ataques. A estratégia é que o processo de julgamento continue a correr pelos trâmites legais enquanto as medidas são tomadas, e isso pode ser anunciado nos próximos dias.

Durante semanas, o Itamaraty trabalhou para que uma resolução fosse considerada no Conselho de Segurança, solicitando a determinação de uma trégua ou suspensão dos ataques. No entanto, o fracasso na tentativa de resolução por parte da ONU revelou para o governo a debilidade das instituições internacionais e a necessidade urgente de reforma. Mesmo que haja mudanças, entende-se que isso não resolverá a situação imediata dos palestinos.

O governo brasileiro percebe que o fracasso do Conselho de Segurança da ONU em impor um cessar-fogo ou a incapacidade da Assembleia Geral da ONU de fazer valer suas resoluções não pode ser o ponto final do esforço pela paz. Com a impossibilidade de contar com a ONU, a esperança é de que os juízes em Haia solicitem a interrupção da ofensiva militar, antes de considerar se houve ou não genocídio.

Apesar disso, a estratégia tem seus limites, pois o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, já deixou claro que a decisão da Corte Internacional de Justiça não irá deter a ofensiva em Gaza. Uma situação semelhante aconteceu há dois anos, quando a mesma corte exigiu que os russos se retirassem dos territórios ucranianos, e as medidas cautelares foram apresentadas semanas depois da invasão por parte do Kremlin.

Portanto, o Brasil continua buscando alternativas para garantir a segurança e a paz na região, mesmo diante dos desafios e obstáculos enfrentados nas instâncias internacionais.

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo