Apagão cibernético global afeta voos, bancos e telecomunicações no Brasil e no mundo, causando transtornos para milhões de pessoas.

A companhia aérea Azul foi uma das afetadas pela intermitência no serviço global de gestão de reservas, resultando em atrasos pontuais em voos. O Aeroporto Internacional de Brasília registrou impactos mínimos, com atrasos em voos da Azul devido à falha no sistema. No entanto, outras companhias não reportaram problemas.
No Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, o sistema de check-in também apresentou intermitências, mas as empresas conseguiram contornar a situação realizando o procedimento manualmente. A Força Aérea Brasileira não foi afetada pelo apagão cibernético, garantindo a normalidade das operações de controle do espaço aéreo.
Além do Brasil, aeroportos ao redor do mundo, como Tóquio, Amsterdã, Berlim e terminais espanhóis, enfrentaram problemas em seus sistemas, resultando em atrasos e cancelamentos de voos de diversas companhias aéreas. O impacto do apagão foi sentido também em outros setores, como o de saúde, com sistemas de reservas médicas fora do ar no Reino Unido, e na mídia, com a Sky News interrompendo transmissões ao vivo.
No setor bancário, clientes do Bradesco se depararam com a indisponibilidade de alguns canais digitais devido ao apagão. Apesar disso, a maioria das instituições financeiras brasileiras conseguiu normalizar seus serviços rapidamente. A Febraban informou que as empresas estão em processo de normalização e reforçou que a prestação de serviços não foi comprometida de forma significativa.
A empresa responsável pelo apagão cibernético, CrowdStrike, assumiu a responsabilidade e garantiu que o problema foi identificado e corrigido. O CEO George Kurtz destacou que o incidente não foi um ataque cibernético e recomendou que os clientes acessem o portal de suporte da empresa para obter atualizações. A CrowdStrike está trabalhando ativamente para garantir a segurança e estabilidade dos clientes afetados.