DF terá novo comandante na PM, anúncio do governo promete reforço na segurança.

A Operação Incúria tem como objetivo apurar o envolvimento da cúpula da Polícia Militar nos atos golpistas que ocorreram em 8 de janeiro e resultaram em danos aos prédios do Palácio do Planalto, Congresso Nacional e Supremo Tribunal Federal. O governador classificou os eventos como “episódio dramático e trágico” e ressaltou a importância das respostas ao longo do inquérito policial.
Segundo Ibaneis, ele irá conversar com o secretário de Segurança para que este indique um nome para o comando da PM. Será analisada a denúncia e as provas contra cada um dos envolvidos, e então será decidido quem será exonerado. O governador ressaltou a importância de ter um comando ativo na Polícia Militar, para garantir a continuidade do trabalho na cidade.
Na manhã desta sexta-feira, a Polícia Federal cumpriu sete mandados de prisão e cinco de busca e apreensão, autorizados pelo Supremo Tribunal Federal, como parte da Operação Incúria. A operação é resultado de uma denúncia do Grupo Estratégico de Combate aos Atos antidemocráticos da Procuradoria Geral da República (PGR).
Ibaneis foi questionado sobre o assunto e afirmou que “decisão judicial se cumpre” e também destacou que não foi ele quem indicou o atual comandante da Polícia Militar. Ele lembrou que a nomeação de Klépter Rosa Gonçalves foi feita durante seu afastamento e foi uma decisão do interventor Ricardo Capelli, que comandou a intervenção na segurança pública do DF entre 8 e 31 de janeiro.
O governador também afirmou que não está surpreso com a operação que prendeu autoridades no Distrito Federal, por autorização do Supremo Tribunal Federal. Ele considera que as coisas estão seguindo seu curso natural e que é preciso respeitar as decisões judiciais.
Em suma, o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, está empenhado em nomear um novo comandante-geral da Polícia Militar do DF, após a prisão do atual comandante na Operação Incúria. Ele ressaltou a importância de ter um comando ativo na corporação, para garantir a continuidade do trabalho na cidade. A operação, que investiga o envolvimento da cúpula da PM nos atos golpistas de 8 de janeiro, segue em andamento e teve sete prisões realizadas nesta sexta-feira. Ibaneis reafirmou seu compromisso em cumprir as decisões judiciais e destacou que não foi ele quem indicou o atual comandante da PM.