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Equador em estado de guerra: autoridades lutam contra grupos terroristas e buscam restaurar a paz nacional. Repercussão internacional intensifica preocupações.







Artigo sobre Conflito no Equador

Conflito no Equador: autoridades lutam pela paz nacional

Por um jornalista

A situação no Equador atingiu um ponto crítico nesta semana. Em uma tentativa de conter a escalada da violência, autoridades equatorianas têm enfrentado grupos terroristas ligados ao narcotráfico que têm causado estragos no país. O presidente Noboa reiterou em uma declaração na quarta-feira a determinação do país em combater essas organizações, afirmando que estão “lutando pela paz nacional, mas também contra grupos terroristas que agora têm mais de 20 mil membros”.

Noboa também destacou que 41 dos cerca de cem reféns mantidos em pelo menos cinco prisões foram libertados, em uma demonstração inicial de sucesso por parte das autoridades. Além disso, o comandante das Forças Armadas, Jaima Vela, informou que mais de 300 “terroristas” foram presos, com cinco mortos e 28 prisioneiros fugitivos recapturados. No entanto, o número de mortos, incluindo dois policiais, permanece em 14. As operações das forças de segurança equatorianas foram divulgadas através de imagens mostrando a ação nas prisões e a submissão dos detentos durante as operações.

O Equador, que já foi conhecido por sua tranquilidade, tem sido abalado pela violência relacionada ao tráfico de drogas, que se agravou com o país se tornando o principal ponto de exportação da cocaína produzida nos vizinhos Peru e Colômbia. O aumento de 800% nos assassinatos entre 2018 e 2023 reflete a gravidade da situação, com 7.800 homicídios registrados no último ano e mais de 220 toneladas de drogas apreendidas.

Repercussão internacional

A onda de violência no Equador gerou reações internacionais, com governos como o da França, Rússia, China e Estados Unidos expressando preocupação com a situação. O Peru declarou estado de emergência em toda sua fronteira com o Equador, enquanto Brasil, Colômbia, Chile, Venezuela e República Dominicana manifestaram apoio a Quito e repudiaram a violência.

A situação no Equador permanece fluida e em evolução, com desafios significativos pela frente. As decisões e ações tomadas pelas autoridades equatorianas nas próximas semanas serão cruciais para a busca da estabilidade e da paz no país.


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