A taxa de desemprego diminuiu em oito estados do Brasil, segundo dados divulgados recentemente.

Por outro lado, as outras 19 unidades da Federação mantiveram suas taxas de desocupação estáveis. A média nacional, divulgada no fim de julho, recuou de 8,8% no primeiro trimestre para 8% no segundo trimestre.
A taxa de desocupação, também conhecida como taxa de desemprego, mede a porcentagem de pessoas que estão procurando emprego, mas não conseguem trabalhar, em relação à força de trabalho total, que é a soma das pessoas que estão buscando emprego com aquelas que estão empregadas.
Segundo a pesquisadora do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Adriana Beringuy, a queda na taxa de desocupação no segundo trimestre pode ser atribuída a um padrão sazonal, onde a procura por trabalho tende a diminuir após um período de crescimento no primeiro trimestre.
As regiões com as maiores taxas de desocupação foram Pernambuco (14,2%), Bahia (13,4%) e Amapá (12,4%), enquanto Rondônia (2,4%), Mato Grosso (3%) e Santa Catarina (3,5%) tiveram as menores taxas. A taxa de desocupação recuou em quatro das cinco regiões do país, sendo estável apenas no Sul.
Quando analisados por gênero e raça, os dados mostram que a taxa de desocupação foi menor entre os homens (6,9%) em comparação com as mulheres (9,6%). Além disso, a taxa foi mais baixa para os brancos (6,3%) em comparação com os pretos (10%) e pardos (9,3%).
Em relação ao nível de escolaridade, a taxa de desocupação foi mais alta entre as pessoas com ensino médio incompleto (13,6%), enquanto para aqueles com nível superior completo, a taxa foi de 3,8%.
No que diz respeito ao rendimento médio mensal, houve crescimento na Região Norte em comparação com o primeiro trimestre deste ano, enquanto as demais regiões permaneceram estáveis. Em relação ao segundo trimestre de 2022, houve aumento do rendimento em todas as regiões do país.
Quanto à informalidade, que considera os trabalhadores sem carteira assinada ou CNPJ, as maiores taxas foram observadas nos estados do Pará (58,7%), Maranhão (57%) e Amazonas (56,8%), enquanto as menores taxas foram registradas em Santa Catarina (26,6%), Distrito Federal (31,2%) e São Paulo (31,6%).
Esses são os principais dados sobre a taxa de desocupação e demais indicadores do mercado de trabalho no segundo trimestre deste ano. Os números revelam um cenário de queda nas taxas de desocupação em diversos estados e uma pequena melhoria nos rendimentos médios dos trabalhadores.