
ROMA, 10 JAN (ANSA) – O presidente do Torino, Urbano Cairo, acusou o governo da premiê Giorgia Meloni de querer “afundar” o futebol na Itália ao não renovar o decreto que estabelecia isenções fiscais para a contratação de jogadores estrangeiros, medida que permitia aos clubes do país oferecer salários mais competitivos.
A medida fazia parte de um amplo pacote chamado “Decreto Crescimento”, aprovado em 2019 para estimular a economia.
O presidente do clube de futebol italiano Torino, Urbano Cairo, fez duras críticas ao governo da primeira-ministra Giorgia Meloni, acusando a gestão de querer prejudicar o futebol no país ao não renovar o decreto que permitia isenções fiscais para a contratação de jogadores estrangeiros.
A medida em questão era parte de um pacote legislativo mais amplo chamado “Decreto Crescimento”, que havia sido aprovado em 2019 com o objetivo de estimular a economia italiana. A isenção fiscal prevista neste pacote tornava mais atrativa a contratação de jogadores estrangeiros pelos clubes de futebol do país, possibilitando a oferta de salários mais competitivos e a atração de talentos internacionais para o campeonato italiano.
No entanto, segundo Cairo, o governo de Meloni optou por não renovar essa parte do decreto, o que, na visão do dirigente esportivo, representa um golpe duro para o futebol italiano e um sinal de que a gestão atual não valoriza o esporte no país.
Ao se pronunciar sobre o tema, o presidente do Torino afirmou que a decisão do governo de revogar as isenções fiscais para a contratação de jogadores estrangeiros pode comprometer a competitividade dos clubes italianos em relação aos times de outros países, causando impactos significativos no cenário esportivo e econômico do futebol na Itália.
Segundo ele, a medida representa um retrocesso e vai na contramão do processo de desenvolvimento e fortalecimento do futebol no país, colocando em risco a capacidade dos clubes italianos de competir em alto nível e de manter o interesse do público e dos investidores no campeonato nacional.