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Grupo de homens invade canal público de televisão no Equador durante telejornal ao vivo
Por: Jornalista X
Na última quarta-feira, um grupo de homens armados invadiu as instalações do canal público TC Televisión, em Guayaquil, durante a transmissão de um telejornal ao vivo, a aproximadamente 270 km da capital Quito. Os invasores exibiram suas armas e renderam os profissionais, enquanto tiros e gritos eram ouvidos ao fundo, deixando a emissora em estado de choque.
Um funcionário do canal, que preferiu não se identificar, relatou que começou a ouvir os barulhos dos tiros e conseguiu escapar para o segundo andar do prédio. “Comecei a correr como louco, tentando encontrar um local seguro”, lembrou. Ele disse que conseguiu entrar em uma área administrativa do canal e avisar que o estúdio havia sido invadido.
Invasão em meio à onda de violência
A invasão ocorreu em meio a uma onda de violência no Equador, onde a polícia nacional tem enfrentado um aumento nos casos de criminalidade. As autoridades rapidamente agiram e chegaram ao local, prendendo 13 pessoas e apreendendo armas e explosivos. O comandante de polícia César Augusto Zapata Correa informou através do Twitter que os reféns foram libertados e levados para um local seguro. “Os criminosos serão levados à Justiça para serem punidos pelos atos terroristas”, escreveu.
Apesar do susto, a transmissão continuou por cerca de meia hora, mostrando a determinação e coragem dos profissionais que permaneceram no estúdio sob a ameaça dos invasores. A ação criminosa chocou o país e provocou uma onda de solidariedade e repúdio à violência. O presidente do Equador, Lenín Moreno, condenou veementemente o ato e prometeu punir os responsáveis com rigor.
Este episódio serve como um alerta para a grave situação de segurança pública que o país enfrenta, exigindo ações efetivas por parte das autoridades para garantir a proteção dos cidadãos e profissionais da mídia. A liberdade de imprensa e a segurança das equipes de jornalismo são fundamentais para a democracia, e atos de violência como este não podem ser tolerados.