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Escola em Israel mantém rotina apesar de ataques e mortes na Faixa de Gaza; Sentimento de proteção é perceptível entre os alunos.




Israel e Faixa de Gaza: O cotidiano em meio ao conflito

A rotina de estudantes em Israel é marcada por uma sensação de proteção por parte dos adultos, tanto na escola quanto em abrigos durante possíveis ataques de mísseis do Hamas. É o que relata Peleh Nahum, que afirma que “se houver mísseis, vamos para o abrigo”. Essa tranquilidade parece se estender além dos muros da escola, criando uma bolha protetora para os jovens israelenses.

No entanto, essa sensação de proteção é abalada por tragédias que atingem diretamente a comunidade escolar. Na entrada do prédio, uma pequena mesa com uma toalha escura exibe a foto de Elisaf Shoshan, um jovem de 23 anos, sargento da reserva e ex-pianista de jazz da escola, que foi morto nos combates na Faixa de Gaza. A presença da bandeira israelense sobre fotos de reféns mantidos na região reforça a proximidade do conflito e seus impactos devastadores.

Os números impressionam: o ataque do Hamas em 7 de outubro resultou na morte de cerca de 1.140 indivíduos, em sua maioria civis, de acordo com levantamento da AFP com base no balanço israelense. Cerca de 250 pessoas foram sequestradas e mais de cem libertadas durante um cessar-fogo no final de novembro. Por outro lado, os bombardeios e incursões terrestres do exército israelense em retaliação na Faixa de Gaza causaram 23.210 mortes, a maioria civis, de acordo com balanço do Ministério da Saúde do Hamas.


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