Cerimônia Democracia Inabalada reúne principais autoridades na celebração de um ano da resistência contra tentativa de golpe de Estado.
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O ato contou com discursos enfáticos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, dos presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco, e do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso. Estiveram presentes também outras autoridades, como o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, que em breve assumirá o cargo de ministro do STF.
Dino destacou a importância do evento como uma plataforma de diálogo entre os poderes e com a sociedade, mencionando a necessidade de regras eleitorais mais claras para prevenir atos de violência decorrentes dos resultados das urnas. Alexandre de Moraes, ministro do STF, enfatizou que a “desinformação premeditada fraudulenta” ampliou discursos de ódio e antidemocráticos, cobrando regulamentação das plataformas e redes sociais que moderam e disseminam conteúdo na internet.
Ricardo Cappelli, secretário-executivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública, falou sobre acreditar no fortalecimento da democracia após os ataques que completaram um ano nesta segunda-feira. Ele falou sobre a dura prova enfrentada pela democracia brasileira e a importância de celebrar as instituições mais fortes e unidas.
Manuella Mirella, presidenta da União Nacional dos Estudantes (UNE), pediu punição para os financiadores e estimuladores da tentativa de golpe de Estado, destacando a luta por memória, verdade e justiça. Ela enfatizou a importância de punir tanto o ex-presidente Bolsonaro quanto aqueles que financiaram os atos golpistas.
O evento foi marcado por um clima de união e celebração das instituições democráticas do país. No entanto, também foi um momento de cobrança por justiça e punição para aqueles que tentaram minar a democracia brasileira. A cerimônia reforçou a importância da resistência e da união entre os poderes para garantir a estabilidade e a força da democracia no país.