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Estados Unidos e países ocidentais pedem eleições livres e justas em Bangladesh; comparecimento foi de 40% nas urnas.



Eleições conturbadas em Bangladesh

Cerca de 40% de comparecimento marcam 12ª votação desde a independência do país.

Por Sudipto Ganguly e Ruma Paul

Os Estados Unidos e países ocidentais expressaram preocupação com a realização das eleições em Bangladesh, país que é um grande fornecedor de indústria têxtil e de vestuário para essas nações. Eles pediram eleições livres e justas na 12ª votação desde a independência do país em relação ao Paquistão em 1971.

O comissário eleitoral chefe, Kazi Habibul Awal, informou que o comparecimento foi de cerca de 40% quando as urnas fecharam, em comparação a mais de 80% na última eleição, em 2018. Os primeiros resultados devem ser publicados na manhã da segunda-feira, o que mostra uma baixa participação dos eleitores.

Além disso, a votação foi cancelada em pelo menos sete centros devido a irregularidades, e a candidatura de um membro do Awami League foi cancelada por ameaças às autoridades de segurança, segundo Jahangir Alam, secretário da comissão, o que traz questionamentos sobre a legitimidade do processo eleitoral.

O BNP, que boicotou a segunda das últimas três eleições, acusa o partido de Hasina de legitimar uma eleição falsa. Ela recusou as demandas do BNP para renunciar e permitir que uma autoridade neutra conduzisse a eleição, acusando a oposição de instigar os protestos anti-governo que têm abalado Daca desde outubro e deixaram pelo menos 14 mortos.

Diante desse cenário conturbado, o BNP convocou uma greve nacional de dois dias ao longo do domingo, pedindo que as pessoas boicotassem a eleição, o que reflete a instabilidade política no país.


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