
Tel Aviv prometeu destruir o grupo islâmico após o ataque sem precedentes ao seu território, que matou cerca de 1.140 pessoas, principalmente civis, e resultou no sequestro de outras 250 pessoas, das quais cerca de uma centena foram libertadas durante uma trégua no final de novembro.
Em reação, a ofensiva israelense deixou 22.722 mortos na sitiada Faixa de Gaza, a maioria civis, segundo o ministério da saúde do Hamas. Os bombardeios destruíram bairros inteiros, forçaram 85% da população a fugir e causaram uma crise humanitária catastrófica, segundo a ONU.
Na manhã deste domingo (7), na Cisjordânia ocupada, um ataque israelense matou seis pessoas em Jenin, um reduto de facções palestinas, informou a Autoridade Nacional Palestina. Um oficial israelense foi morto em uma explosão de munições, disse a polícia.
Protestos contra Netanyahu
Apesar da pressão internacional e dos apelos por um cessar-fogo, Israel permanece inflexível. “A guerra não deve parar até que tenhamos alcançado [nossos objetivos], que são “eliminar o Hamas, recuperar os reféns e garantir que Gaza não seja mais uma ameaça para Israel”, disse o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu no sábado à noite.
Ao mesmo tempo, em Tel Aviv, manifestantes contrários ao governo israelense se reuniram para pedir eleições antecipadas e a renúncia de Benjamin Netanyahu.