Brasil está pronto para assinar acordo de livre comércio com União Europeia, afirma presidente durante visita à Itália.

Em suas declarações, Lula ressaltou a importância do acordo para a América do Sul, o Mercosul, os empresários e os governos da União Europeia. Durante sua estada na região da Puglia, onde participou da cúpula do G7, o presidente discutiu o tema com a presidenta da Comissão Europeia, Ursula Gertrud von der Leyen.
Além da questão do acordo de livre comércio, Lula também abordou a proposta de taxação dos super-ricos, com o objetivo de combater a desigualdade e a pobreza. O presidente convidou os líderes europeus a aderirem a essa iniciativa e reforçou a necessidade de uma reforma na governança global, baseada na inclusão social e no combate à fome mundial.
Lula também tratou de questões relacionadas à economia mundial, como a utilização de materiais críticos na produção de minerais e a necessidade de um aumento do comércio exterior para melhorar o fluxo na balança comercial. O presidente destacou a importância de uma cooperação internacional para promover o desenvolvimento sustentável e a industrialização de países ricos em recursos minerais.
Em relação aos conflitos internacionais, Lula expressou preocupação com a situação no Oriente Médio e na Ucrânia, defendendo uma solução pacífica para os conflitos entre Israel e Palestina, bem como entre Rússia e Ucrânia. O presidente reiterou a importância de uma atuação mais efetiva da ONU e uma possível reforma no Conselho de Segurança para garantir uma representação mais equilibrada e eficaz.
Em seu encontro com a primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, Lula ressaltou a relação histórica entre Brasil e Itália e convidou a líder italiana a visitar o país com a maior comunidade italiana fora da Itália. O presidente destacou a importância dos laços econômicos e culturais entre os dois países e o potencial de cooperação para o desenvolvimento mútuo.
No geral, a visita de Lula à Itália foi marcada por discussões importantes sobre comércio internacional, combate à desigualdade e a importância de uma atuação conjunta para promover a paz e o desenvolvimento global. Suas declarações refletiram um compromisso com a cooperação internacional e a busca por soluções compartilhadas para os desafios do mundo contemporâneo.