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Guarda Costeira sob escrutínio após colisão de avião: novos detalhes e transcrições da torre de controle revelados.




Novos detalhes sobre os movimentos do avião da Guarda Costeira japonês antes da colisão com um avião da Japan Airlines no aeroporto de Haneda estão sendo divulgados. O piloto sobrevivente da tripulação da Guarda Costeira está sob escrutínio, pois as autoridades divulgaram transcrições da torre de controle que indicam que ele recebeu ordens para entrar em uma área de espera próxima à pista antes do acidente.

Segundo as transcrições, o piloto afirmou que tinha permissão para entrar na pista onde o avião da Japan Airlines estava pousando, porém, não há indicações disso nas transcrições divulgadas. Essas novas informações lançam luz sobre o que pode ter contribuído para a tragédia aérea.

O acidente ocorreu em meio ao aumento do tráfego aéreo no aeroporto de Haneda e à resposta de emergência ao terremoto devastador que atingiu o Japão no início de janeiro, destruindo milhares de casas e tirando a vida de pelo menos 84 pessoas. Especialistas em aviação apontam que acidentes aéreos geralmente envolvem diversas variáveis e a falha de várias proteções de segurança, tornando crucial investigar todos os aspectos que podem ter levado à colisão.

Nos 24 horas anteriores à colisão, a aeronave da Guarda Costeira já havia feito duas viagens de ida e volta de Haneda para a zona do terremoto. Primeiro, uma inspeção de 3,5 horas da área logo após o terremoto de magnitude 7,6 e, em seguida, um voo transportando equipes de resgate que retornou no início de 2 de janeiro, informou uma autoridade local. Estas viagens podem ter contribuído para a fadiga da tripulação, tendo um possível impacto no desfecho do acidente.


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