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Ministério da Saúde lança estratégia inovadora para combater o Aedes aegypti e reduzir arboviroses em cidades brasileiras

O Ministério da Saúde anunciou uma importante medida para combater o mosquito Aedes aegypti, transmissor de doenças como dengue, zika e chikungunya. A estratégia, desenvolvida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), envolve a utilização de estações disseminadoras de larvicidas (EDLs) em locais com alta infestação do mosquito.

Essas estações consistem em potes com água parada e larvicida, que atraem as fêmeas do Aedes aegypti. Ao pousarem nos potes, as fêmeas acabam levando o larvicida para outros criadouros, inibindo o desenvolvimento dos ovos e larvas. O objetivo é reduzir a população desses insetos, especialmente em cidades maiores, contribuindo para o controle das arboviroses.

O Ministério da Saúde estabeleceu um fluxo para a adoção das EDLs, que inclui diversas etapas como a manifestação de interesse dos municípios, acordo de cooperação técnica, validação da estratégia com as secretarias de saúde estaduais, capacitações com agentes locais e monitoramento da implementação. A expectativa é de que essa estratégia seja expandida gradualmente para outras cidades do país.

Além das EDLs, o Ministério da Saúde recomendou a adoção de outras tecnologias no combate ao Aedes aegypti, como ovitrampas para monitoramento da população de mosquitos, borrifação residual intradomiciliar em casos de grande infestação, técnica do inseto estéril por irradiação e o Método Wolbachia, que envolve a introdução de uma bactéria no mosquito para bloquear a transmissão de vírus aos seres humanos.

A implementação dessas tecnologias requer um plano de ação municipal e a definição de áreas prioritárias, levando em consideração as características epidemiológicas e socioambientais de cada território. É importante ressaltar que essas novas tecnologias complementam as intervenções tradicionais, que dependem não apenas da atuação dos agentes públicos, mas também da colaboração da população.

Essas medidas representam um avanço no combate ao Aedes aegypti e nas doenças por ele transmitidas, demonstrando o esforço do governo em promover a saúde e bem-estar da população. A expectativa é de que, com a implementação dessas estratégias, seja possível controlar e reduzir a incidência dessas arboviroses no país.

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