DestaqueUOL

Irã alerta Israel sobre consequências do possível assassinato de líder do Hamas, afirmando que acenderia uma nova onda de resistência.



Decisão de Israel de assassinato de líderes palestinos preocupa mundo árabe

Tais declarações reforçam receios entre alguns no mundo árabe de que Israel queira expulsar os palestinos das terras onde imaginam um futuro Estado, repetindo a expropriação em massa dos palestinos quando Israel foi criado em 1948.

“ESTOU ESPERANDO O MARTÍRIO”, DISSERA AROURI”

Israel acusou Arouri, cofundador do braço militar do Hamas — as Brigadas Izz-el-Deen al-Qassam –, de ordenar e supervisionar os ataques do grupo na Cisjordânia ocupada por Israel durante anos.

“Estou à espera do martírio (a morte) e penso que já vivi demasiado”, havia dito Arouri em agosto de 2023, aludindo às ameaças israelenses de eliminar os líderes do Hamas, seja em Gaza ou no estrangeiro.

Nasser Kanaani, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Irã, um grande apoiador do Hamas e do Hezbollah, disse que o assassinato de Arouri “sem dúvida acenderia outra onda nas veias da resistência e a motivação para lutar contra os ocupantes sionistas, não apenas na Palestina, mas também na região e entre todos os que buscam a liberdade em todo o mundo”.

Em discurso transmitido pela televisão em agosto, o líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, havia alertado Israel contra a realização de quaisquer assassinatos em solo libanês, prometendo “reação severa”.


Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo