Taxa de desocupação registra menor índice desde 2015, aponta IBGE
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O contingente de desempregados ficou estável, com 8,2 milhões de pessoas sem trabalho, o menor número desde o trimestre encerrado em abril de 2015, quando havia 8,15 milhões de brasileiros procurando emprego.
Já o número de pessoas ocupadas alcançou 100,5 milhões, o maior desde que a série histórica foi iniciada em 2012, representando um crescimento de 0,9% em três meses. A proporção de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar subiu 0,4 ponto percentual em relação ao trimestre móvel anterior, alcançando 57%.
Outro destaque da pesquisa foi o rendimento médio real do trabalhador, que cresceu 2,3% no trimestre, alcançando a marca de R$ 3.034. Em comparação ao ano passado, a alta foi de 3,8%. O crescimento foi mais acentuado entre os empregados com carteira assinada no setor privado (2,1%) e os trabalhadores por conta própria com CNPJ (7,6%).
A coordenadora de Pnad do IBGE, Adriana Beringuy, ressaltou que a expansão da atividade de construção ocorreu principalmente por meio da informalidade, com o aumento do emprego sem carteira assinada e por conta própria sem CNPJ, enquanto a indústria impulsionou os trabalhos formais.
A pesquisa do IBGE também revelou que a taxa de informalidade se manteve estável em 39,2% da população ocupada, o que representa 39,4 milhões de trabalhadores informais. No que se refere aos empregos formais, o contingente de trabalhadores com carteira assinada soma 37,7 milhões, o segundo maior patamar da série histórica.
Caged
Outra estatística relevante sobre o mercado de trabalho é o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Segundo dados divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego, novembro teve um saldo positivo de mais de 130 mil vagas, o que totalizou 1.914.467 postos de trabalho gerados no país no acumulado de janeiro a novembro.