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Ministro da Justiça anuncia protocolo de segurança para evento alusivo ao 8 de janeiro em Brasília

Ministro da Justiça e Segurança Pública em exercício comenta sobre segurança em evento alusivo ao 8 de janeiro

O ministro da Justiça e Segurança Pública em exercício, Ricardo Cappelli, foi entrevistado nesta quinta-feira (28) e abordou diversos assuntos, incluindo a segurança do evento alusivo ao 8 de janeiro, que contará com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e outros líderes políticos. As polícias envolvidas no evento, que serão a Polícia Federal (PF), a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), devem assinar um protocolo assumindo suas responsabilidades pela segurança da cerimônia no próximo dia 4 de janeiro.

Cappelli afirmou que os setores de inteligência policial estão monitorando eventuais tentativas de abalo à segurança do evento e até o momento não há informações que indiquem alguma preocupação adicional. Ele expressou confiança de que o ato em defesa da democracia, que contará com a participação de importantes figuras políticas, será realizado com absoluta segurança e tranquilidade.

Além disso, o ministro comentou sobre a queda dos índices de violência no país nos dez primeiros meses de 2023, atribuindo a diminuição de crimes violentos, como homicídio, feminicídio e latrocínio, à revogação de decretos que flexibilizaram o acesso legal a armas de fogo. Cappelli enfatizou que a restrição ao acesso a armas comprovou a diminuição da violência.

Outro tema abordado foi a regulação das redes sociais. O ministro defendeu a necessidade de regulação das redes, citando casos recentes de ameaças de morte contra o presidente Lula da Silva e a invasão do perfil da primeira-dama, Janja Lula da Silva. Ele ressaltou a importância de o Brasil seguir as melhores práticas internacionais e destacou que a Europa recentemente aprovou a regulação das redes sociais.

Além disso, Cappelli mencionou as investigações em andamento que levaram à prisão do miliciano Luiz Antônio da Silva Braga, conhecido como Zinho, no Rio de Janeiro, e a continuidade do trabalho para desarticular as conexões e movimentação financeira da organização criminosa. Ele afirmou que é inaceitável que uma organização criminosa exerça influência sobre um terço do território de uma cidade, implantando o terror na região.

A entrevista do ministro pode ser vista na TV Brasil e abordou temas de relevância para a segurança pública e a política do país.

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