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Líder norte-coreano ordena preparativos de guerra contra “movimentos de confronto sem precedentes” dos EUA, diz imprensa estatal.

O líder da Coreia do Norte, Kim Jong Un, emitiu um comunicado ordenando a aceleração dos preparativos de guerra por parte de seus militares, indústria bélica e setor nuclear. Segundo a imprensa estatal, a decisão foi tomada com o objetivo de conter os movimentos de confronto sem precedentes vindos dos Estados Unidos. O anúncio foi feito durante uma reunião política importante do partido do governo na última quarta-feira.

Durante a reunião, Kim também mencionou planos de expandir a cooperação estratégica com países considerados “anti-imperialistas independentes”, conforme divulgado pela agência de notícias KCNA. Além disso, foram estabelecidas metas econômicas para o novo ano, com Kim chamando-o de “ano decisivo” para cumprir o plano de desenvolvimento de cinco anos do país.

A Coreia do Norte tem buscado fortalecer laços com a Rússia e outros países, enquanto enfrenta acusações dos Estados Unidos relacionadas ao fornecimento de equipamentos militares a Moscou para uso na guerra com a Ucrânia. Por outro lado, a Rússia tem oferecido apoio técnico para auxiliar a Coreia do Norte a avançar em suas capacidades militares.

O comunicado também mencionou a necessidade de estabilização da produção agrícola em níveis elevados, refletindo a preocupação com as carências alimentares que têm afetado o país nas últimas décadas. A Coreia do Norte enfrentou períodos de fome, especialmente na década de 1990, em parte devido a catástrofes naturais. A situação de segurança alimentar no país tem sido agravada pela pandemia da Covid-19, que resultou no fechamento das fronteiras, de acordo com especialistas internacionais.

As declarações de Kim Jong Un geraram preocupações em relação à escalada de tensões na península coreana e ao impacto que essas decisões podem ter nas relações internacionais. Nos últimos anos, a Coreia do Norte tem sido alvo de sanções e pressões por parte da comunidade internacional devido ao seu programa nuclear e às violações dos direitos humanos.

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