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Diretor de WandaVision prepara novo filme do Quarteto Fantástico em meio a turbulência nas bilheterias – Matt Shakman vive um momento e tanto em Hollywood.







Entrevista com Matt Shakman: do sucesso em “WandaVision” à direção do novo “Quarteto Fantástico”

Entrevista com Matt Shakman: do sucesso em “WandaVision” à direção do novo “Quarteto Fantástico”

Matt Shakman vive um momento e tanto em Hollywood. Nos últimos cinco anos, o diretor esteve envolvido nas séries mais ambiciosas e alardeadas da TV americana. Ele prepara agora o novo filme do Quarteto Fantástico, principal aposta do Marvel Studios para o futuro em meio à turbulência nas bilheterias.

O elenco não foi divulgado, mas nomes grandes como os de Pedro Pascal e Vanessa Kirby circulam o projeto. Nada mal para um cineasta que, perto dos 50 anos, está no segundo longa-metragem da carreira.

Nada mal, também, para alguém que se estabeleceu no meio com “It’s Always Sunny in Philadelphia”, série de comédia nada ortodoxa em que dirigiu 43 episódios.

Aos olhos de Shakman, porém, a escala é o de menos. Em uma conversa por vídeo, o diretor diz que vê desafios parecidos no seu trabalho em séries com o que realiza agora em “Quarteto Fantástico”. Ele afirma reconhecer as diferenças entre os meios, mas que sua função parte do mesmo princípio.

“Quando você cria um piloto para uma série, você está ajudando os atores a dar vida a esses personagens pela primeira vez”, diz o cineasta. “Você também constrói um mundo e um estilo que espera que existam por muitos anos. Quando você está fazendo um filme, é o mesmo processo. Todo projeto exige a mesma dedicação, precisão, irreverência e imaginação. Os formatos mudam, mas a abordagem se mantém igual.”

O sucesso descomunal do seriado, bem no meio da pandemia, levou o diretor a duas de suas três indicações ao Emmy e ao convite para “Quarteto Fantástico”. Entre a minissérie e o filme, que só estreia em 2025, ele mantém o ritmo de um a dois episódios por ano, em projetos que o ajudam a se preparar para a dimensão cósmica do seu próximo longa.

Um desses trabalhos pontuais foram os primeiros episódios da série “Monarch”, ambientada no universo dos filmes americanos do Godzilla. Shakman foi atraído pelo desafio de estabelecer a trama, situada em duas épocas diferentes, e de trabalhar com monstros de escala gigantesca na telinha da TV.

“A gente queria que o seriado visse aquelas criaturas do ponto de vista dos humanos. Eu adoro o filme ‘Godzilla vs. Kong’ mas, por mais divertido que seja ver os dois monstros brigando na estratosfera, acho mais interessante saber como é ver esses eventos da nossa perspectiva. A sensação é de assistir ao mundo mudar para sempre.”

Nesse sentido, Matt Shakman e os protagonistas de “Monarch” passam por processos parecidos —a única diferença é que os personagens precisam fugir dos monstros.


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