DestaqueUOL

Tribunal emite mandado de prisão para candidato da oposição com supostos crimes eleitorais e conspiração contra Maduro.

Na última segunda-feira (02), um grande tumulto foi gerado na Venezuela com a emissão de um mandado de prisão para o candidato da oposição, Edmundo González Urrutia. O político alega ter sido o vencedor das eleições presidenciais, tendo mais votos do que o atual presidente Nicolás Maduro. Urrutia chegou a divulgar atas eleitorais que o declaravam como vencedor, gerando uma grande polêmica no país.

O Ministério Público, órgão aliado de Maduro, acusou Urrutia de diversos crimes, incluindo “usurpação de funções, falsificação de documentos públicos, instigação à desobediência das leis do Estado, conspiração, sabotagem para prejudicar sistemas e associação terrorista”. A situação política na Venezuela encontra-se ainda mais instável com essas acusações e a oposição promete resistir e reivindicar a suposta vitória de Urrutia nas urnas.

Maduro já havia antecipado o Natal outras vezes

Além da recente polêmica envolvendo as eleições presidenciais, Nicolás Maduro já antecipou a comemoração do Natal em diversas ocasiões. Em 2020, o presidente venezuelano antecipou o Natal para o dia 15 de outubro, em uma tentativa de desviar a atenção dos problemas enfrentados pelo país, especialmente durante a pandemia de Covid-19.

No ano seguinte, em 2021, o Natal venezuelano teve início em outubro novamente, desta vez no dia 04. Essa antecipação visa, segundo Maduro, garantir a “felicidade para todo o povo” e combater a amargura que assola a população. O presidente defende que o Natal antecipado é uma forma de trazer alegria e evitar conflitos no país.

Em 2013, Maduro assinou um decreto para antecipar o Natal para o dia 1º de novembro, argumentando que a medida traria alegria e paz para a população. O presidente destacou que o Natal antecipado seria uma forma de combater a violência e o descontentamento, trazendo uma atmosfera festiva para os venezuelanos.

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo