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Brasil garante 40 vagas olímpicas em Santiago e protagonismo feminino marca a campanha histórica no Pan-Americano.

mais fortes do mundo. Fortalecemos a base para Tóquio [próxima Olimpíada, em 2020] e para Paris”, celebrou Wilsinho, comandante da Confederação Brasileira de Boxe. A canoagem teve o segundo melhor desempenho do país na modalidade em um Pan. Nos cinco dias de competição no Chile, o time verde e amarelo esteve em 27 finais e subiu 13 vezes ao pódio. O surfe, que fez parte do programa dos Jogos pan-americanos pela primeira vez e, portanto, não dispunha de retrospecções para efeito de comparação, foi o terceiro esporte que mais rendeu medalhas. O quarteto de Laís Nunes e Jamil Paulino, no wrestling, foi a primeira conquista feminina brasileira na modalidade em Pans e os dois ouros foram a melhor campanha do país desde 1995, quando o evento foi em Mar del Plata, na Argentina. O Brasil, por fim, confirmou seu melhor desempenho em um Pan, com a segunda colocação no quadro de medalhas e dois dígitos de pódios – pela primeira vez, o país conquistou mais de 100 medalhas (foram 110), com direito a recordes de medalhas de ouro (45) e totais. Lugar do bronze no México (1975), esta foi a primeira vez que o Brasil superou, em quantidade de medalhas de ouro e no total, uma edição do evento realizada no exterior. A etapa de cobranças de pênalti entre Flamengo e Palmeiras, última do Brasileirão, não começou bem para Borja e Zé Rafael. Apenas Gabigol converteu na primeira rodada. Vizeu tinha tudo para finalizar do mesmo modo que os uruguaios De La Cruz e Arrascaeta, mas não teve sucesso. Assim como Breno Lopes, e a equipe carioca saiu na frente. Após Lucas Esteves balançar as redes, o Alvinegro Praiano só converteu mais um, com Marinho, enquanto o Verdão estava prestes a igualar graças a Victor Luis e Gabriel Silva. Para a surpresa, o Flamengo iria se sagrar campeão novamente e chegar ao seu 9º título da competição.