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Putin promete não convocar novos soldados, mas reforça capacidades militares e cita possível desgaste do apoio à Ucrânia.






Posições Militares na Rússia

[As tropas russas estão] melhorando as posições em quase toda a linha de contato.
Vladimir Putin

Não haverá novas convocações para o Exército. Putin considerou que “não é necessária” uma nova convocação depois da realizada em setembro de 2022, que foi muito impopular. Segundo ele, o país conseguiu recrutar 486 mil voluntários para aumentar o número de soldados em 2023, um esforço que prosseguirá.

Mas há promessas de seguir reforçando as capacidades militares do Exército. O país tem a economia concentrada no esforço de guerra e pode ter recebido grandes quantidades de munições da Coreia do Norte.

Crença que apoio à Ucrânia seja desgastado. Putin, cuja reeleição em março é algo assegurado, também aposta na erosão do respaldo ocidental ao oponente, um tema que provoca divisões na Europa e nos Estados Unidos. Ele afirmou que o apoio político, diplomático, econômico e militar “poderia terminar”, e de fato “parece que está acabando pouco a pouco”.

Sem negociações. Putin reiterou que a paz será possível apenas quando Moscou alcançar seus objetivos: “a desnazificação da Ucrânia, sua desmilitarização e o status de neutralidade”.

Além disso, ele disse que Moscou e Kiev “estabeleceram” os critérios nas primeiras negociações em Istambul, no início do conflito, conversas que foram abandonadas em seguida.

Posições Militares na Rússia

O presidente russo, Vladimir Putin, anunciou que as tropas russas estão melhorando suas posições em quase toda a linha de contato. Essa declaração vem em meio a um cenário de crescente tensão na região, com a Rússia fortalecendo suas capacidades militares e recebendo potencialmente grandes quantidades de munições da Coreia do Norte.

Putin também observou que não haverá novas convocações para o Exército, destacando que o país já recrutou 486 mil voluntários para aumentar o número de soldados em 2023, em um esforço que continuará nos próximos meses. Entretanto, ele prometeu seguir reforçando as capacidades militares do Exército, com a economia russa concentrada no esforço de guerra.

O líder russo também manifestou a crença de que o apoio à Ucrânia esteja sendo desgastado, apostando na erosão do respaldo ocidental ao oponente. Ele ressaltou que o apoio político, diplomático, econômico e militar “poderia terminar”. Além disso, Putin reiterou que a paz na região só será possível quando Moscou alcançar seus objetivos de “desnazificação da Ucrânia, desmilitarização e status de neutralidade”. Ele ainda acrescentou que as negociações entre Moscou e Kiev foram estabelecidas nas primeiras conversas em Istambul, porém foram abandonadas em seguida.

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