
Importante líder palestina é presa sob acusação de terrorismo
Na manhã desta terça-feira, o Exército de Israel prendeu a renomada líder palestina Khalida Jarrar na Cisjordânia. A prisão foi confirmada por Tel Aviv após a informação ser compartilhada por seu marido, Ghassan. Jarrar é conhecida por seu ativismo em prol dos direitos das mulheres e contra a detenção em massa de palestinos. Ela é um membro proeminente da Frente Popular para a Libertação da Palestina (FPLP), grupo político que se opõe ao Fatah, que controla a Autoridade Nacional Palestina (ANP).
Em 2019, Jarrar também foi detida sob a acusação de ligação com um ataque que resultou na morte de uma jovem israelense de 17 anos. O grupo ao qual é ligada, a FPLP, é considerado uma organização terrorista tanto pela União Europeia quanto pelos Estados Unidos.
A ativista chegou a ser eleita parlamentar para o Conselho Legislativo Palestino em 2006, porém, o “Parlamento palestino” atualmente não está em funcionamento. Enquanto isso, a Faixa de Gaza, recentemente palco de um conflito armado entre Israel e o Hamas, enfrenta uma situação de apagão, com a interrupção total dos serviços de telefone fixo e internet, de acordo com a companhia palestina de comunicações, a PalTel.
O apagão em Gaza já ocorreu em outras ocasiões durante o atual conflito, trazendo dificuldades adicionais para os deslocados das áreas de combate. Além disso, em Nova Déli, uma explosão ocorreu próxima à embaixada de Israel na cidade, levantando preocupações quanto à segurança diplomática na região.
O ministro da Defesa de Israel alertou para a possibilidade de um conflito regional mais amplo, mencionando que Israel está sofrendo ataques de diferentes frentes, incluindo Gaza, Líbano, Síria, Judeia e Samaria (Cisjordânia atual), Iraque, Iêmen e Irã. Esse recente acontecimento traz à tona questões significativas quanto à estabilidade política e segurança na região do Oriente Médio, ampliando o debate sobre possíveis desdobramentos do conflito atual em Gaza.