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Deputado Gustavo Gayer condenado por assédio eleitoral em empresas goianas durante as eleições de 2022

O deputado Gustavo Gayer (PL-GO) foi condenado pela Justiça do Trabalho de Goiânia (GO) a pagar R$ 80 mil por dano moral coletivo, de acordo com uma sentença proferida sob a alegação de assédio eleitoral durante as eleições de 2022. O parlamentar é acusado pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) de coagir funcionários de empresas goianas a votarem nele.

De acordo com a decisão da Justiça, Gayer teria praticado assédio eleitoral ao pressionar e ameaçar trabalhadores para que votassem nele nas eleições de 2022. A ação foi movida pelo MPT, que apresentou provas e depoimentos de funcionários das empresas onde o deputado teria praticado o assédio eleitoral.

A sentença proferida determina que o deputado pague uma indenização de R$ 80 mil por dano moral coletivo, em decorrência do uso indevido de sua influência política para coagir trabalhadores a votarem nele. Além disso, o parlamentar também foi condenado a se abster de praticar novos atos de assédio eleitoral, sob pena de multa por descumprimento da decisão.

O deputado Gayer, por sua vez, nega as acusações e afirma que irá recorrer da decisão. Segundo sua defesa, as denúncias são infundadas e fazem parte de uma tentativa de prejudicar sua atuação política. O parlamentar também ressaltou que sempre seguiu as leis eleitorais e que confia na Justiça para reverter a decisão.

O caso levanta debates sobre a prática do assédio eleitoral e o uso indevido de influência política para coagir trabalhadores a votarem em determinados candidatos. A decisão da Justiça do Trabalho de Goiânia reforça a importância de coibir tais práticas e de garantir a liberdade de escolha dos trabalhadores durante as eleições. O deputado Gustavo Gayer terá a oportunidade de recorrer da decisão e apresentar sua defesa nos próximos passos do processo.

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