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Chefão de milícia do Rio de Janeiro passará por audiência de custódia após prisão em presídio de segurança máxima.

O líder de milícia do Rio de Janeiro, Luis Antonio da Silva Braga, conhecido como Zinho, estará passando por uma audiência de custódia nesta terça-feira (26) a partir das 13h. Ele se encontra preso em uma cela de 6 metros quadrados, em uma galeria exclusiva para milicianos, no presídio de segurança máxima Laércio da Costa Pelegrino, também conhecido como Bangu 1, localizado no Complexo de Gericinó, zona oeste do Rio de Janeiro.

Após se entregar na noite de domingo (24) na Superintendência Regional da Polícia Federal (PF) no Rio de Janeiro, Zinho, que estava foragido desde 2018 e tinha doze mandados de prisão em seu nome, foi conduzido ao Instituto Médico Legal (IML) para exames de corpo de delito e, em seguida, para o Presídio José Frederico Marques, em Benfica, na zona norte carioca. Posteriormente, foi transferido para Bangu 1 em um comboio composto por pelo menos 50 agentes do Grupamento de Intervenção Tática, do Serviço de Operações Especiais e da Divisão de Busca e Recaptura, todos da Secretaria Estadual de Administração Penitenciária (Seap).

A rendição de Zinho ocorreu na mesma semana em que uma ação da PF foi deflagrada para investigar o envolvimento da deputada estadual Lucinha (PSD) e sua assessora com o grupo miliciano. A prisão do líder de milícia foi recebida com comemoração por autoridades do estado, como o governador Cláudio Castro, e do governo federal, como o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino.

A audiência de custódia, que está agendada para hoje, consiste na rápida apresentação da pessoa presa a um juiz, em uma audiência em que também são ouvidos o Ministério Público e a defesa do detido. O juiz analisará vários aspectos relacionados à prisão, como legalidade, regularidade do flagrante, necessidade e adequação da continuidade da prisão, possíveis medidas cautelares e a eventual concessão de liberdade.

A prisão de Zinho, considerado o maior chefe de milícia do Rio de Janeiro, representa um marco para as autoridades que buscam combater a violência e a atuação desses grupos ilegais na região metropolitana. Agora, a expectativa está voltada para a audiência de custódia, que determinará os próximos passos relacionados ao custodiado.

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