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Manifestantes islâmicos marcham em Marrocos contra normalização de laços com Israel e em solidariedade à Palestina.




No último domingo, uma manifestação reuniu cerca de 10 mil pessoas, a maioria delas pareciam ser islâmicas, com homens marchando separados das mulheres. Os participantes agitavam bandeiras palestinas e seguravam cartazes com mensagens de resistência e apoio à libertação da Palestina.

O motivo do protesto está relacionado ao fortalecimento dos laços de Marrocos com Israel, que ocorreu em 2020. Este acordo, intermediado pelo governo dos Estados Unidos sob a administração de Donald Trump, incluía o reconhecimento por Washington da soberania marroquina sobre o território disputado do Saara Ocidental.

Além disso, os manifestantes pediram um boicote às marcas que, segundo eles, apoiam Israel, em repúdio às ações do país.

O conflito entre Israel e o Hamas também foi um tema presente na manifestação. Israel prometeu aniquilar o grupo, que governa Gaza desde 2007, após ataques que resultaram em vítimas e reféns. As autoridades de saúde de Gaza relataram milhares de mortes e desaparecidos em decorrência dos ataques israelenses.

Apesar da política de normalização dos laços com Israel, as autoridades marroquinas continuaram a apoiar a criação de um Estado palestino e apelaram por um cessar-fogo em Gaza, visando proteger todos os civis do enclave.


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