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Papa Francisco reage a ataques israelenses, líderes religiosos fazem oração em silêncio e ONU revela a situação de risco alimentar em Gaza.







Crise humanitária em Gaza: líderes religiosos se reúnem em apoio aos palestinos

Crise humanitária em Gaza: líderes religiosos se reúnem em apoio aos palestinos

Está previsto, ainda, a visita de líderes cristãos de algumas partes do mundo, como forma de marcar um apoio aos palestinos. Mas será uma oração em silêncio. Para negociadores e diplomatas, porém, um silêncio ensurdecedor. Uma forma de protesto e de luto diante de números que assombram até mesmo os mais experientes negociadores e agentes humanitários da ONU.

A guerra ainda levou o papa Francisco a reagir diante dos ataques israelenses contra os civis, principalmente depois que 16 pessoas foram mortas num ataque aéreo de Israel contra a igreja mais antiga de Gaza.

Os líderes religiosos ainda insistiram que perderia sentido organizar festas num contexto de morte. Em seu último informe, de fato, as Nações Unidas revelam a dimensão da destruição em Gaza e o fato de que a ofensiva não perde força.

Hoje, 90% dos 2,2 milhões de pessoas em Gaza vivem uma situação de risco de insegurança alimentar aguda. 40% deles, quase 1 milhão de pessoas, estão em situação de emergência. Mais de 378 mil palestinos vivem em fase “catastrófica” de falta de alimentos.

Se nada for feito, todos os 2,2 milhões de palestinos estatal em insegurança alimentar severa até fevereiro de 2024. Ou seja, em pouco mais de um mês.

Segundo o Programa Mundial de Alimentação, o ritmo de aumento da insegurança alimentar é “sem precedentes” e uma população inteira vive o risco iminente da fome.


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