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Governo acusa 14 organizações de extorsão e fraude em operação de segurança e recebe críticas por incluir movimentos não envolvidos.







Pronunciamento de Adorni causa polêmica

Pronunciamento de Adorni causa polêmica

Em pronunciamento, Adorni nomeou 14 organizações que devem receber a conta pela operação de segurança. Disse também que o governo apresentou uma denúncia judicial pelos supostos crimes de extorsão e fraude contra os movimentos em relação à gestão dos programas sociais.

Segundo o porta-voz, a denúncia judicial é resultado de chamadas recebidas pelo Disque-Denúncia. As informações foram confirmadas em ofício da ministra da Segurança, Patricia Bullrich.

Entre as organizações citadas, no entanto, está o Movimento Evita, que é peronista e não participou do protesto. O ato foi convocado por organizações de esquerda, sindicatos e direitos humanos.

Outra organização citada que também não convocou manifestantes foi o Movimento Bairros de Pé. “Não estávamos na marcha”, afirmou o assessor de imprensa Javier Nunez à reportagem. Para ele “(o governo) não sabe usar a inteligência”.

Além disso, a declaração de Adorni gerou controvérsias sobre a forma como o governo está lidando com as manifestações populares. A citação de organizações que não estavam envolvidas no protesto levantou questionamentos sobre a conduta do governo.

O pronunciamento também gerou críticas por parte de líderes de movimentos sociais e políticos da oposição. Eles argumentam que a denúncia judicial e a responsabilização das organizações são tentativas de silenciar os protestos e descredibilizar as demandas dos grupos envolvidos.

No entanto, o governo defende sua posição, alegando que a ação é necessária para garantir a ordem e a segurança pública. O porta-voz reiterou que a denúncia judicial foi embasada em informações recebidas pelo Disque-Denúncia e reafirmou o compromisso do governo com a transparência e a legalidade.


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