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Desabamento e alerta: Solo instável em Maceió preocupa autoridades após colapso e afundamento em mina de sal-gema.






Desabamento em Maceió: Solo sofreu movimento de 16,66 cm em 24 horas

Nas últimas 24 horas, o solo sofreu um movimento de 16,66. A mina 18 colapsou no último 10 — nas últimas 24 horas antes de romper, a região sofreu um afundamento de 12,5 cm.

“O órgão permanece em alerta e por precaução a recomendação continua: a população não deve transitar na área desocupada”, diz a Defesa Civil. As análises são baseadas em “dados contínuos”, de acordo com o governo municipal.

Entenda o caso

A exploração por anos da Braskem no solo da capital alagoana deixou o terreno instável. Ao menos desde 2010, pesquisadores alertam sobre o risco de desabamento na região.

No local, houve extração de sal-gema, um cloreto de sódio que é utilizado para produzir soda cáustica e PVC. As atividades foram encerradas em 2019, mas as minas não foram preenchidas — e a Braskem também nunca assumiu a responsabilidade do afundamento de bairros, ao menos 60 mil moradores foram expulsos.

Desabamento em Maceió: Solo sofreu movimento de 16,66 cm em 24 horas

Na última quarta-feira, a cidade de Maceió foi surpreendida por um desabamento no bairro onde fica a mina 18. Segundo dados fornecidos pela Defesa Civil, o solo sofreu um movimento de 16,66 cm nas últimas 24 horas, o que acabou resultando no colapso da mina 18.

Ao longo das últimas semanas, a região já vinha apresentando sinais de instabilidade, com um afundamento de 12,5 cm registrado horas antes do desabamento. As autoridades locais emitiram um alerta à população, recomendando que evitem transitar na área desocupada, por questões de segurança. As análises realizadas pela Defesa Civil são baseadas em “dados contínuos”, conforme informado pelo governo municipal.

Antecedentes preocupantes

O desabamento em Maceió levanta questões sobre a exploração de minérios na região. Desde 2010, pesquisadores alertam sobre o risco de desabamento devido à exploração do solo pela empresa Braskem. A extração de sal-gema, utilizada na produção de soda cáustica e PVC, deixou o terreno instável, colocando em risco a segurança dos moradores locais.

Embora as atividades de extração tenham sido encerradas em 2019, as minas permaneceram abertas e sem preenchimento adequado, o que contribui para a instabilidade do solo. Além disso, a empresa Braskem nunca assumiu a responsabilidade pelos danos causados, resultando na expulsão de pelo menos 60 mil moradores da região afetada.


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