Aprovada comissão que institui no SUS medidas a respeito da Síndrome de Burnout. (25 palavras)

De acordo com o projeto aprovado, a SEP é caracterizada por três dimensões: sentimentos de exaustão ou esgotamento de energia; aumento do distanciamento mental em relação ao trabalho ou sentimentos de negativismo e cinismo em relação ao mesmo; e redução da eficácia profissional. O poder público, no âmbito da prevenção, diagnóstico e tratamento da SEP, deverá seguir diretrizes como avaliação médica e psicológica periódica para um diagnóstico precoce, além de adotar uma abordagem multidisciplinar no acompanhamento dos trabalhadores com a síndrome.
O substitutivo também inclui a promoção de campanhas educativas sobre as causas, sintomas, prevenção e diagnóstico precoce da SEP, capacitação contínua dos profissionais de saúde, estímulo à produção e divulgação de dados sobre a síndrome e a conscientização sobre o direito dos trabalhadores a um ambiente de trabalho seguro e saudável. Além disso, prevê parcerias entre entidades públicas e privadas para a realização de atividades de conscientização sobre a síndrome durante a semana do dia 15 de outubro, anualmente.
O autor do projeto, deputado Glaustin da Fokus (PSC-GO), destacou que um estudo recente mostrou que um em cada seis profissionais de saúde apresentam sinais de SEP. Apesar de não ser considerada, em si, uma doença, a síndrome é um fator predisponente ao adoecimento e à degradação da qualidade de vida.
A proposta agora segue para análise da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania. Caso seja aprovada, será encaminhada para votação no Plenário da Câmara dos Deputados. Portanto, ainda há alguns passos a serem vencidos antes que a Política Nacional de Atenção Integral à Síndrome de Esgotamento Profissional se torne lei.
Reportagem – Ralph Machado
Edição – Marcia Becker