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Presidente Maduro propõe criar província venezuelana após referendo, aumentando tensões com a Guiana e os Estados Unidos.



Após a aprovação do referendo por 95% dos eleitores, segundo dados oficiais, o presidente venezuelano Nicolás Maduro propôs uma lei para criar uma província venezuelana na área disputada. Ele também ordenou que a petrolífera estatal concedesse licenças para extrair petróleo bruto em Essequibo.

A embaixada dos Estados Unidos na Guiana informou, nesta quinta-feira, que “em colaboração com as Forças de Defesa da Guiana, o Comando Sul dos Estados Unidos conduzirá operações de voo dentro da Guiana em 7 de dezembro”.

O texto acrescenta que “esse exercício se baseia em compromissos e operações de rotina para melhorar a associação de segurança entre os Estados Unidos e a Guiana e fortalecer a cooperação regional”, afirmou o comunicado.

Na quarta-feira, o governo da Venezuela acusou o presidente da Guiana, Irfaan Ali, de dar “sinal verde” às bases militares dos Estados Unidos em Essequibo.

“De maneira irresponsável, deu sinal verde à presença do Comando Sul dos Estados Unidos no território da Guiana Essequiba, sobre o qual a Guiana mantém uma ocupação de fato”, afirma um comunicado divulgado pela Chancelaria.

O secretário de Estado americano, Antony Blinken, conversou com Ali na quarta-feira “para reafirmar o apoio inabalável dos Estados Unidos à soberania da Guiana”, informou o Departamento de Estado em um comunicado.


Atualizada situação entre Venezuela, Guiana e Estados Unidos

Após a recente aprovação do referendo por 95% dos eleitores, segundo dados oficiais, o presidente venezuelano Nicolás Maduro propôs uma lei para criar uma província venezuelana na área disputada. Mas a disputa territorial não parou por aí. Maduro também ordenou que a petrolífera estatal venezuelana concedesse licenças para extrair petróleo bruto em Essequibo.

A situação se agravou quando, nesta quinta-feira, a embaixada dos Estados Unidos na Guiana informou que “em colaboração com as Forças de Defesa da Guiana, o Comando Sul dos Estados Unidos conduzirá operações de voo dentro da Guiana em 7 de dezembro”. O texto acrescenta que “esse exercício se baseia em compromissos e operações de rotina para melhorar a associação de segurança entre os Estados Unidos e a Guiana e fortalecer a cooperação regional”, conforme afirmou o comunicado.

Por sua vez, o governo da Venezuela acusou o presidente da Guiana, Irfaan Ali, de dar “sinal verde” às bases militares dos Estados Unidos em Essequibo. Segundo a Chancelaria venezuelana, “de maneira irresponsável, deu sinal verde à presença do Comando Sul dos Estados Unidos no território da Guiana Essequiba, sobre o qual a Guiana mantém uma ocupação de fato”. Essas recentes ações tem gerado grandes tensões na região.

Em resposta, o secretário de Estado americano, Antony Blinken, conversou com Ali na quarta-feira “para reafirmar o apoio inabalável dos Estados Unidos à soberania da Guiana”, conforme informou o Departamento de Estado em um comunicado.

A situação atual entre Venezuela, Guiana e Estados Unidos está gerando grandes preocupações na comunidade internacional e levanta questões sobre a estabilidade política na região. A expectativa é que novos desdobramentos surjam nas próximas semanas, à medida que os países envolvidos buscam soluções para a tensão crescente.

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