Relatório do Banco Central aponta queda na probabilidade de estouro da meta de inflação e revisa previsão de crescimento do PIB.
Esses dados vêm após a decisão do Conselho Monetário Nacional (CMN) de estabelecer a meta de inflação para este ano em 3,25%, com oscilação entre 1,75% e 4,75%.
O relatório também destaca a redução da taxa básica de juros para 11,75% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom). Essa decisão é considerada compatível com a estratégia de convergência da inflação para a meta ao longo do horizonte relevante, que inclui os anos de 2024 e 2025.
Além disso, o Banco Central previu um arrefecimento no crescimento no terceiro trimestre, com crescimento de 0,1%. No entanto, o banco destacou que esse crescimento foi ligeiramente maior do que o esperado. Houve também um aumento na previsão do Produto Interno Bruto (PIB), que passou de 2,9% para 3% este ano, e de 1,8% para 1,7% em 2024.
O relatório destaca o cenário prospectivo com aumento do ritmo de crescimento ao longo do próximo ano, moderação do consumo das famílias, retomada dos investimentos e manutenção de um balanço favorável nas contas externas.
Em relação ao ambiente externo, o BC avalia que os bancos centrais das principais economias permanecem determinados em promover a convergência das taxas de inflação para suas metas, em um ambiente marcado por pressões nos mercados de trabalho.
Em resumo, a inflação está prevista para fechar o ano em 4,6%, com a probabilidade de ultrapassar a meta caindo significativamente. Além disso, as decisões do Copom em relação à taxa de juros e as revisões nas previsões do PIB são os pontos de destaque do recente relatório do Banco Central.
