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Tabata Amaral propõe metas ousadas, mas especialistas apontam desafios na concretização das propostas para São Paulo.






Análise dos Especialistas sobre o Plano de Governo de Tabata Amaral

O que dizem os especialistas

Candidata tem metas ousadas e difíceis de cumprir no prazo. Rodolfo Olivo, especialista em Administração Pública e professor da FIA Business School, avalia que o plano de governo de Tabata Amaral é o mais completo entre todos os candidatos à Prefeitura de São Paulo, mas aponta que algumas metas dificilmente serão cumpridas no prazo estabelecido.

O plano de governo de Tabata Amaral é o mais completo, com metas ousadas. E tem muita coerência no que ela propõe. Mas precisa ser detalhado, em orçamento, quanto custa e viabilidade das propostas. Não é um plano genérico, como outros.
Rodolfo Olivo, professor da FIA Business School

Uma das metas consideradas ousadas é o fim da “cracolândia” em quatro anos. Em Nova Iorque, cidade que Tabata diz ser referência na segurança pública, levaram dez anos para a implementação do Compstat [modelo de prevenção da criminalidade].

Em quatro anos, Tabata teria dificuldade de concretizar um novo modelo para a região da Santa Ifigênia. “O tamanho do desafio é enorme”, diz Olivo. “Dá para fazer muita coisa, mas antes de transformar a região em um polo eletrônico, é preciso muito debate e negociação com a Câmara.”

O cientista político Antônio Lavareda acredita que as propostas para a “cracolândia” podem ser um chamariz para a candidatura de Tabata. “É uma chaga exposta, há décadas, em São Paulo. Alguém precisa solucioná-la. Colocar essa meta desperta muita polêmica. E despertar polêmica é bom para Tabata atrair a atenção do eleitorado.”


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