
O Senado dos Estados Unidos anunciou que está comprometido em abordar as necessidades de segurança na fronteira sul, ajudar aliados e parceiros em Israel, Ucrânia e no Indo-Pacífico. Este comunicado representa uma garantia de resposta aos desafios de segurança nacional, como declarado pelo Senado.
Essa decisão representa mais um obstáculo para o presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, cujo governo havia alertado sobre a “extrema necessidade” de armas antes do inverno.
Zelensky realizou sua terceira visita à capital dos Estados Unidos em um ano, buscando ajuda. Em coletiva nesta terça-feira, demonstrou otimismo quanto ao apoio dos Estados Unidos, afirmando que não será traído em seu momento de crise.
O impasse no Congresso também impacta o presidente americano, Joe Biden, que fez do apoio à Ucrânia e o fortalecimento da Otan importantes bandeiras de sua política externa.
Porém, após quase dois anos da invasão russa da Ucrânia e do envio de mais de US$ 110 bilhões (R$ 540 bilhões) dos contribuintes autorizados pelo Congresso, surgiram dúvidas sobre o apoio dos Estados Unidos à Ucrânia.
Os republicanos passaram a considerar os custos demasiado altos e condicionaram seu apoio a um novo pacote de ajuda, indicando uma possível mudança de postura em relação ao suporte financeiro à Ucrânia.