Operação da PF investiga corrupção e lavagem de dinheiro em projetos sociais no Rio de Janeiro
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Os projetos envolvidos na operação são o Novo Olhar, Rio Cidadão, Agente Social e Qualimóvel, que foram executados entre os anos de 2017 e 2020. As investigações apontam que a organização criminosa conseguiu penetrar nos setores públicos assistenciais no Rio de Janeiro, fraudando licitações e contratos.
Segundo a PF, os crimes incluíam desvio de verbas públicas e o pagamento de propina aos envolvidos, com valores entre 5% e 25% do total dos contratos na área de assistência social, totalizando mais de R$ 70 milhões. No entanto, a PF não divulgou se as fraudes foram realizadas na prefeitura do Rio de Janeiro ou no governo do estado, destacando que as investigações seguem em sigilo.
Vale ressaltar que em 2019, a operação Catarata, realizada pelo Ministério Público Estadual e Polícia Civil, já havia investigado esses mesmos projetos sociais, que teriam sido utilizados para fraudes em licitações entre os anos de 2013 e 2018. Na época, as investigações envolveram tanto uma fundação estadual (Leão XIII), de 2015 a 2018, quanto duas secretarias municipais da capital, de 2013 a 2017.
A continuidade das investigações e a busca por mais informações são essenciais para esclarecer os detalhes e desdobramentos desse caso. A sociedade e as autoridades competentes aguardam resposta sobre a punição dos envolvidos e medidas que possam prevenir e combater a corrupção em projetos sociais.