Médico indiciado por homicídio é solto após obter liminar da Justiça e continua atendimento em hospital no interior de São Paulo

Couto Neto, que se mudou do estado para o interior de São Paulo, continuou exercendo a profissão mesmo com um mandado de prisão preventiva já expedido contra ele pela Vara do Júri da Comarca de Novo Hamburgo, no Rio Grande do Sul, no dia 12.
O delegado responsável pelo caso, Tarcísio Kaltbach, explicou que o indiciamento do médico foi por homicídio doloso qualificado pelo motivo torpe, meio cruel, recurso que dificultou a defesa da vítima, agravado por violação de dever inerente à profissão e praticado contra vítima maior de 60 anos de idade. De acordo com o delegado, se condenado, Couto Neto pode receber uma pena de reclusão que varia de 12 e 30 anos.
A prisão do médico gerou um grande impacto na comunidade, com muitas pessoas ficando chocadas com as acusações e a prisão de um profissional da saúde que deveria cuidar e salvar vidas. A questão da segurança e confiança nos profissionais de saúde também foi levantada, com muitos se questionando como alguém com acusações tão graves poderia continuar atuando na profissão.
A defesa de Couto Neto alegou que as acusações são infundadas e que o médico é inocente. Eles também argumentaram que a prisão foi desnecessária e que a liberação de Couto Neto é uma vitória para a justiça. As investigações sobre o caso ainda estão em andamento e a defesa do médico está confiante de que ele será absolvido de todas as acusações.