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Especialista em doenças tropicais, Marcos Boulos dedica carreira à pesquisa e combate a doenças infecciosas em populações carentes.

O renomado especialista em doenças tropicais, Marcos Boulos, desde o nascimento em São Paulo em 1945, vem dedicando sua carreira à pesquisa e prevenção destas enfermidades. Filho de um comerciante libanês e de uma paulista, Boulos passou parte de sua juventude em Santo Anastácio, interior de São Paulo, onde conciliava aulas de matemática com os estudos para o vestibular. Graduado em Medicina pela PUC de Sorocaba em 1972, ele logo ingressou na carreira acadêmica, tendo posteriormente se destacado na USP.

Com uma trajetória focada em doenças infecciosas em populações carentes, Boulos possui mestrado, doutorado e livre-docência em Doenças Infecciosas e Parasitárias pela USP. Não só atuou como diretor da Faculdade de Medicina da USP, mas também como superintendente da Superintendência de Controle de Endemias. Seu trabalho é especializado em malária, dengue, HIV, leishmaniose e doenças dos viajantes, com pesquisas realizadas na Amazônia e consultoria prestada a países africanos.

Por outro lado, Maria Ivete Castro Boulos, natural de Campina Grande, Paraíba, graduou-se em Medicina pela Universidade Federal da Paraíba em 1974. Com uma carreira internacional, fez residência em Doenças Infecciosas e Parasitárias no Hospital das Clínicas da USP, onde concluiu seu mestrado em 1987. Atualmente, ela coordena o Núcleo de Atendimento à Violência Sexual do Hospital das Clínicas da USP e é consultora técnica do Ministério da Saúde e da Organização Mundial da Saúde.

No entanto, em 2016, Maria Ivete foi afastada do NEADH (Núcleo de Estudos e Ações em Direitos Humanos) da USP, após um incidente envolvendo um estudante acusado de estupro. Esta situação, contudo, não prejudicou o seu comprometimento com a saúde pública e seu ativismo em movimentos feministas e antirracistas, assim como seu engajamento no combate à desinformação durante a pandemia de covid-19.

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