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Governo israelense planeja assumir controle da segurança em Gaza, mas sem administrar serviços civis, causando preocupação entre representantes palestinos.




Artigo sobre declarações de autoridades israelenses

Autoridades israelenses, como o ministro do gabinete de guerra, Benny Gantz, e o ministro da Defesa, Yoav Gallant, fizeram declarações sobre os planos de Israel em relação à administração da Faixa de Gaza. Essas declarações ganharam destaque nas últimas semanas e geraram diversas reações.

Segundo informações do The Times Of Israel, os planos de Israel não incluem fornecer administração civil aos mais de dois milhões de palestinos que vivem na Faixa de Gaza. O foco estaria no controle da segurança, sem responsabilidade pelos serviços civis para os palestinos. Essa decisão gerou preocupações e críticas de representantes palestinos e diplomatas.

Com a Autoridade Nacional Palestina (ANP) enfraquecida, a recusa de Israel em compartilhar a administração civil da região e a falta de apoio de outros países árabes, os palestinos podem ficar em uma situação vulnerável, segundo as avaliações de representantes palestinos. Um dos diplomatas consultados afirmou: “Nenhuma força árabe concordará em entrar em Gaza sob tais circunstâncias”.

Além disso, embaixadores palestinos destacam o fracasso do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, em promover alternativas ao conflito e sua afirmação de que Israel manterá o controle da Faixa. Segundo eles, essa postura está dissuadindo outros atores de cooperar para reabilitar a região após os recentes conflitos.

(*) Com RT en español


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