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Elevação da nota da dívida pública brasileira é resultado da harmonia entre os Poderes, afirma ministro da Fazenda

A nota da dívida pública brasileira foi elevada pela agência de classificação de risco Standard & Poor’s (S&P Global) nesta terça-feira (19), atingindo dois níveis abaixo do grau de investimento. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, atribuiu esse progresso à harmonia entre os Poderes, destacando a aprovação da reforma tributária e do novo arcabouço fiscal como exemplos da colaboração entre o Executivo e o Legislativo.

Haddad ressaltou que a S&P Global estava aguardando o desfecho das reformas para tomar essa decisão e enfatizou a importância da coordenação entre os Poderes e a união em torno de um objetivo comum. O ministro elogiou o trabalho do Congresso, principalmente a atuação dos presidentes da Câmara e do Senado, Arthur Lira e Rodrigo Pacheco.

Apesar da elevação da nota, Haddad reconheceu os desafios que o país ainda enfrenta para garantir um ambiente de estabilidade em 2024. Ele destacou a necessidade de implementar o novo marco fiscal, buscar um crescimento econômico acima da média global e recompor a base tributária.

O ministro enfatizou a importância de garantir uma trajetória de estabilidade e ressaltou a necessidade de o Brasil crescer mais que a média mundial nos próximos anos para corrigir as distorções. Ele também defendeu que o país deveria ter o grau de investimento, devido ao fato de que o Brasil deve pouco em moeda estrangeira e possui uma reserva considerável.

A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, também comemorou a elevação da nota da dívida do governo brasileiro, afirmando que a decisão mostra que o país está no rumo certo, especialmente após a aprovação da reforma tributária.

Portanto, a elevação da nota da dívida pública brasileira é vista como um reflexo da cooperação entre os Poderes e das medidas adotadas para garantir a estabilidade econômica do país, conforme enfatizado pelo ministro Haddad e pela ministra Tebet.

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