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Médico ortopedista sobrevivente de ataque a tiros quer representar colegas mortos quando voltar ao trabalho.







Artigo – Sobrevivente de ataque a tiros quer representar colegas mortos

Sobrevivente de ataque a tiros quer representar colegas mortos

O médico ortopedista Daniel Sonnewend Proença, 32, foi o único sobrevivente de um ataque a tiros que vitimou três de seus colegas. O episódio aconteceu em um quiosque na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. Em uma entrevista ao programa Fantástico, Daniel expressou sua vontade de representar não só a si mesmo, mas também aos outros médicos que perderam a vida. Ele enfatizou o compromisso com o próximo e afirmou que seguirá em sua profissão em honra aos colegas falecidos.

Os médicos Marcos de Andrade Corsato, 62, Perseu Ribeiro Almeida, 33, e Diego Ralf de Souza Bomfim, 35, estavam reunidos para discutir projetos futuros quando foram atingidos pelos disparos. Todos participavam do Congresso Internacional de Cirurgia Minimamente Invasiva do Pé e Tornozelo e estavam prestes a encerrar o dia, planejando ir embora por volta das 22h. O crime ocorreu por volta da 1h e durou apenas 27 segundos, mas resultou em uma tragédia irreparável.

Daniel relatou o momento da execução e como presenciou a morte de seus colegas. Ele descreveu que, inicialmente, pensou que os sons dos disparos eram fogos de artifício devido à classificação do Fluminense para a semifinal da Copa Libertadores. Ao perceber a verdadeira situação, o médico já estava ferido em múltiplas partes do corpo.

O sobrevivente teve uma reação rápida e profissional ao tentar manter a calma e avaliar seus ferimentos. Ele sofreu diversos tiros em diferentes regiões do corpo, passou por múltiplas cirurgias e ainda se recupera das sequelas causadas pelo ataque. Mesmo com tantas adversidades, Daniel expressou seu desejo de voltar à rotina profissional e agradeceu por estar vivo, apesar das perdas irreparáveis.

A principal linha de investigação sobre o ataque aponta para uma confusão entre Perseu e um suspeito de integrar a milícia de Rio das Pedras. Acredita-se que os médicos tenham sido vítimas de uma rivalidade entre grupos criminosos. Quatro suspeitos de cometerem o assassinato foram encontrados mortos horas após o crime.

O relato de Daniel Sonnewend Proença é um exemplo de superação e gratidão diante de uma tragédia sem sentido. Sua determinação em representar seus colegas mortos e voltar à rotina profissional é inspiradora e serve como um testemunho da resiliência humana diante das adversidades da vida.


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