
Em junho, quando o UOL visitou a unidade, ele esteve escalado para trabalhar todos os dias, com folga aos domingos. Às segundas, dobrava o plantão, permanecendo 24 horas no trabalho, quando entregava o posto às 7h de terça-feira. Na época, ele estava proibido de operar.
Couto Neto era proibido de entrar no centro cirúrgico. Sua circulação teria sido restrita à UTI, onde recebia pacientes em estado grave que passaram pelo centro cirúrgico. Dentre suas atividades, fazia dreno de tórax e cuidava de intubação.

Como vestia roupa cirúrgica, de cor azul, ele não exibia seu nome no uniforme. Isso o que o ajudava a passar despercebido. Entre os colegas e na escala de plantão, no entanto, era chamado de João Batista, assim como nas outras unidades de saúde.
25 cirurgias em um dia
Couto Neto é investigado por realizar até 25 cirurgias em um único plantão. Atuou quase sempre no Hospital Regina, onde alugava o centro cirúrgico em troca de uma porcentagem dos procedimentos que realizava.
O caso de João Couto Neto, médico que esteve escalado para trabalhar na UTI mesmo estando proibido de operar, foi denunciado pelo UOL. Quando a equipe de reportagem visitou a unidade em junho, ele estava trabalhando todos os dias, com folga aos domingos. Além disso, dobrava o plantão às segundas, permanecendo 24 horas no trabalho. Durante esse período, ele tinha a proibição de operar, o que levanta questões sobre a regulamentação e fiscalização da profissão médica.
Couto Neto estava restrito à UTI, onde realizava atividades como dreno de tórax e cuidados de intubação. Por vestir uma roupa cirúrgica azul sem o nome, ele conseguia passar despercebido, sendo chamado de João Batista pelos colegas e na escala de plantão. A situação levanta preocupações sobre a segurança dos pacientes e a ética médica.
Além disso, o médico está sendo investigado por realizar até 25 cirurgias em um único plantão, principalmente no Hospital Regina, onde alugava o centro cirúrgico em troca de uma porcentagem dos procedimentos realizados. Essa prática é antiética e pode colocar em risco a saúde e a segurança dos pacientes.
Esse caso levanta questões importantes sobre a regulamentação e fiscalização da profissão médica, bem como sobre a ética e a segurança dos pacientes. É fundamental que as autoridades competentes investiguem e tomem as medidas necessárias para garantir a integridade dos pacientes e a conduta ética dos profissionais de saúde.
A imagem mostra João Couto Neto sendo flagrado pelo UOL trabalhando na UTI, o que reforça a gravidade da situação. Espera-se que as autoridades competentes tomem medidas efetivas para lidar com esse caso e prevenir situações semelhantes no futuro. A segurança e a ética na prática médica são fundamentais para o bem-estar e a confiança da população.