
Reféns em Gaza sofrem com ataques aéreos e condições de cativeiro
Os ataques aéreos incessantes, os combates e as condições do cativeiro representam uma ameaça grave aos reféns em Gaza. Para seus familiares, a cada dia que passa diminui a esperança de revê-los.
“Quero acreditar que ela está viva, mas não tenho certeza”, diz Ahl Haggai, filho de Judith Weinstein Haggai, considerada a mulher mais velha entre os reféns. Ela desapareceu em 7 de outubro, juntamente com o marido, Gad Hageo 72.
Em seu último telefonema, Judith disse a um paramédico que os dois estavam feridos, conta Haggai. Seus óculos foram encontrados mais tarde no kibutz.
“A única prova que temos é um vídeo que mostra meu pai na traseira de um caminhão, deitado e ferido”, ressalta Haggai no jardim de sua casa, em Amikam, norte de Israel. Ele se divide entre momentos de esperança e desespero.
“Minha mãe era, é, o ser humano mais terno que eu conheço. É doce, amável, honesta e carinhosa”, descreve Haggai, 35.
Judith nasceu nos Estados Unidos e cresceu no Canadá. Visitou Israel quando era jovem e permaneceu no país após se apaixonar por Hageo.