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Possibilidade de Michelle Bolsonaro disputar eleições suplementares para o Senado do Paraná preocupa opositores.







Michelle Bolsonaro é cotada para eleições suplementares para o senado paranaense

Cotada para disputar eleições suplementares, Michelle Bolsonaro é recebida com coro de “senadora” em evento do PL Mulher

Publicado em 16 de janeiro de 2023

Caso o senador Sergio Moro (União-PR) seja cassado por abuso de poder econômico, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) estaria cotada para disputar as eleições suplementares para o senado paranaense. Durante um evento do PL Mulher em Curitiba neste sábado, 16, Michelle foi recebida com um coro de “senadora” pelos participantes, em um indício da possível candidatura da esposa do ex-presidente Jair Bolsonaro.

O evento em questão foi o encontro estadual da ala feminina do partido, presidida por Michelle desde março. Durante seu discurso, a ex-primeira-dama afirmou que Deus teria a chamado para “algo novo no Brasil”. Foi nesse momento que o coro de “senadora” começou por parte dos apoiadores presentes no local.

Além disso, Michelle aproveitou a ocasião para alfinetar Moro, citando que os paranaenses devem escolher alguém “realmente elegante” para representá-los no senado, em uma crítica velada ao atual senador.

Esta movimentação política ocorre em meio ao julgamento do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE) por abuso de poder econômico, em uma ação movida pelo próprio PL e pela Federação Brasil da Esperança, do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Os requerentes acusam Moro de ter causado um desequilíbrio eleitoral nas eleições para senador em outubro do ano passado, onde foi eleito com 1,9 milhão de votos (33,5% dos votos válidos).

Diante disso, o Ministério Público Eleitoral (MPE) pediu a cassação do senador e sua inelegibilidade, aguardando-se a apresentação do voto do relator do processo eleitoral, o desembargador Luciano Carrasco Falavinha Souza, previsto para ocorrer no dia 22 de janeiro.

Caso Moro seja condenado, seu mandato será cassado pelo TRE e eleição suplementar será convocada para eleger um novo senador, que tomará posse até 2030. Essa possibilidade fez com que o nome de Michelle Bolsonaro surgisse como uma das opções para a vaga, juntamente com outros políticos como Zeca Dirceu, Gleisi Hoffmann e Ricardo Barros. No entanto, a ex-primeira-dama precisa comprovar um domicílio eleitoral no Estado seis meses antes da eleição para poder concorrer.

Outro nome cotado do PL na disputa é o ex-deputado Paulo Martins, que ficou em segundo lugar na disputa pelo Senado em 2022, perdendo para Moro por 250 mil votos.


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