Os governos da Venezuela e da Guiana divulgaram uma declaração conjunta nesta quarta-feira, em que concordam em resolver a disputa sobre o território do Essequibo de forma pacífica e comprometem-se a não utilizar a força para resolver o conflito.
A disputa territorial entre os dois países remonta ao século XIX, quando o território do Essequibo foi cedido pela Espanha à Inglaterra em um tratado. Desde então, a Venezuela reivindica a região como parte de seu território, enquanto a Guiana a considera parte integral de seu território.
A declaração conjunta, assinada pelos chanceleres dos dois países, representa um avanço na busca por uma solução pacífica para o conflito. O documento destaca o compromisso das duas nações em buscar uma solução por meio de mecanismos diplomáticos, em conformidade com o direito internacional e com respeito aos princípios da Carta das Nações Unidas.
Além disso, o texto ressalta a importância do diálogo e da cooperação entre os dois países, visando ao desenvolvimento da região e à manutenção da paz e estabilidade na América Latina.
A declaração conjunta foi bem recebida pela comunidade internacional, que vem acompanhando de perto o desenrolar da disputa entre Venezuela e Guiana. A Organização dos Estados Americanos (OEA) e as Nações Unidas elogiaram o compromisso das partes em resolver a controvérsia de forma pacífica e reiteraram seu apoio aos esforços diplomáticos para encontrar uma solução justa e duradoura para o conflito.
Apesar do avanço representado pela declaração conjunta, a disputa pelo território do Essequibo continua sendo um tema sensível para os dois países. No entanto, a disposição demonstrada pelos governos da Venezuela e da Guiana em buscar uma solução pacífica para o conflito é um sinal positivo e mostra que é possível resolver controvérsias territoriais por meio do diálogo e da negociação, sem recorrer à força.